quarta-feira, 15 de agosto de 2012


 “Política é encargo ou patrimônio para mim, para o jovem, para o outro? A política de ação, não só a política do cotidiano - no condomínio, na escola, na família, no bairro, na ONG, no sindicato - , mas a política como atividade e vida pública, não necessariamente partidária, exige participação. Não fazê-la é algo que, a meu ver, indica alienação. (...) No meu entender, exige certa falta de responsabilização aparente, pois considero que se supor alheio à política é alienação, e não uma decisão consciente. Isto é, não votar pode ser uma decisão consciente, assim como anular o voto, quando tal decisão é amparada por argumentos de natureza política. Mas não ir a um debate ou a uma assembleia muitas vezes é mero sintoma de alienação, não o resultado de uma decisão consciente. Portanto, não fazer política nem sempre é uma ação consciente. E penso que a educação deve lidar com isso, especialmente a educação escolar e a que se realiza pela mídia".   
 Mario Sergio Cortella.

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