“Política é encargo ou
patrimônio para mim, para o jovem, para o outro? A política de ação, não só a
política do cotidiano - no condomínio, na escola, na família, no bairro, na
ONG, no sindicato - , mas a política como atividade e vida pública, não necessariamente
partidária, exige participação. Não fazê-la é algo que, a meu ver, indica
alienação. (...) No meu entender, exige certa falta de responsabilização
aparente, pois considero que se supor alheio à política é alienação, e não uma
decisão consciente. Isto é, não votar pode ser uma decisão consciente, assim
como anular o voto, quando tal decisão é amparada por argumentos de natureza
política. Mas não ir a um debate ou a uma assembleia muitas vezes é mero
sintoma de alienação, não o resultado de uma decisão consciente. Portanto, não
fazer política nem sempre é uma ação consciente. E penso que a educação deve
lidar com isso, especialmente a educação escolar e a que se realiza pela
mídia".
Mario Sergio Cortella.
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