Pela nova lei, os
partidos foram obrigados a preencher 30% das vagas em eleições proporcionais,
como as de vereadores e deputados, com candidatos de um dos sexos, antes a lei
obrigava apenas a reserva de 30% das vagas, e não o preenchimento efetivo, com
isso houve uma diferença expressiva no aumento das candidaturas femininas neste
ano, 31,89% dos candidatos a vereador foram mulheres, comparando com 2008
apenas 22% dos candidatos eram do sexo feminino. Como resultado o percentual de
mulheres que venceram ou chegaram ao 2º turno nas eleições para prefeituras
subiu de 9 para 12% .As eleições deste ano representaram um avanço, mas ainda é preciso fazer mais, o resultado foi satisfatório, mas não
suficiente, porque nós, mulheres, somos 52% da população e temos que lutar pela
paridade feminina política,ainda é preciso haver muitas mudanças, fazer uma
reforma política mais profunda, com
financiamento público de campanhas para garantir igualdade de condições na
disputa entre homens e mulheres. No
ranking mundial, o Brasil esta em 142ª colocação de participação feminina em cargos
eletivos, ou seja, o Brasil tem a menor representação no Congresso e na vida
política da América Latina, numa recente pesquisa, Ruanda com (53%) é o país
onde as mulheres
têm conquistado maior
espaço na política,
seguido de Suécia
(47%), Cuba (43,1%),
Finlândia (41%) e
Argentina (40%).
Como a
constituição Federal de 1988 simboliza um marco fundamental na instituição da
cidadania e dos direitos humanos das mulheres, mesmo com todos os avanços ainda
ocorrem muitas desigualdades, seja de salários, jornada excessiva de trabalho, de
credibilidade e desvantagens na carreira profissional, mas muito há para ser modificado
nesta história, já que é
um longo caminho a percorrer,
onde se teve inicio no dia 24 de fevereiro de 1932, nesta
data foi instituído
o voto feminino,
nós mulheres estávamos conquistando ,
depois de muitos anos de
reivindicações e discussões,
o direito de votar e
sermos eleitas para
cargos no Executivo
e Legislativo, pois grande
parte dos brasileiros se mostrou
dispostos a votar em uma mulher , mas a realidade de alguns
municípios é que não houve adesão a credibilidade do potencial do sexo
feminino, se elegendo somente homens... O que é uma perda a meu ver, pois a mulher
da atualidade não se parece em nada com a mulher do passado, ela passou a
conduzir suas ações e se tornou multifuncional, bem resolvida, prima por liberdade
e melhores condições de vida, sem deixar de lado sua feminilidade, espontaneidade
e criatividade, mantendo o compromisso, de manter o equilíbrio, perante uma
nova forma de viver, pensar e agir.
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