quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A MULHER E A POLITICA BRASILEIRA



Pela nova lei, os partidos foram obrigados a preencher 30% das vagas em eleições proporcionais, como as de vereadores e deputados, com candidatos de um dos sexos, antes a lei obrigava apenas a reserva de 30% das vagas, e não o preenchimento efetivo, com isso houve uma diferença expressiva no aumento das candidaturas femininas neste ano, 31,89% dos candidatos a vereador foram mulheres, comparando com 2008 apenas 22% dos candidatos eram do sexo feminino. Como resultado o percentual de mulheres que venceram ou chegaram ao 2º turno nas eleições para prefeituras subiu de 9 para 12% .As eleições deste ano representaram um avanço, mas  ainda é preciso fazer mais, o  resultado foi satisfatório, mas não suficiente, porque nós, mulheres, somos 52% da população e temos que lutar pela paridade feminina política,ainda é preciso haver muitas mudanças, fazer uma reforma política mais profunda,  com financiamento público de campanhas para garantir igualdade de condições na disputa entre homens e mulheres.  No ranking mundial, o Brasil esta em 142ª colocação de participação feminina em cargos eletivos, ou seja, o Brasil tem a menor representação no Congresso e na vida política da América Latina, numa recente pesquisa, Ruanda com (53%) é o  país  onde  as  mulheres  têm  conquistado  maior  espaço  na  política,  seguido  de  Suécia  (47%),  Cuba  (43,1%),  Finlândia  (41%)  e  Argentina  (40%).
Como a constituição Federal de 1988 simboliza um marco fundamental na instituição da cidadania e dos direitos humanos das mulheres, mesmo com todos os avanços ainda ocorrem muitas desigualdades, seja de salários, jornada excessiva de trabalho, de credibilidade e desvantagens na carreira profissional, mas muito há para ser  modificado  nesta  história,  já  que  é  um  longo caminho a percorrer, onde se  teve inicio no dia  24 de fevereiro de 1932,  nesta  data  foi  instituído  o  voto  feminino,  nós mulheres estávamos conquistando ,  depois  de muitos anos  de  reivindicações  e  discussões,  o  direito de votar  e  sermos  eleitas  para  cargos  no  Executivo  e  Legislativo, pois grande parte  dos brasileiros  se mostrou  dispostos  a  votar em uma mulher , mas a realidade de alguns municípios é que não houve adesão a credibilidade do potencial do sexo feminino, se elegendo somente homens... O que é uma perda a meu ver, pois a mulher da atualidade não se parece em nada com a mulher do passado, ela passou a conduzir suas ações e se tornou multifuncional, bem resolvida, prima por liberdade e melhores condições de vida, sem deixar de lado sua feminilidade, espontaneidade e criatividade, mantendo o compromisso, de manter o equilíbrio, perante uma nova forma de viver, pensar e agir.

        
 

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