terça-feira, 13 de novembro de 2012

ECONOMIA E CIDADE


         O IPEA discute os problemas do crescimento e do desenvolvimento, tendo, em foco, o órgão mais importante e controverso da vida social do país: o Estado brasileiro.

À parte esse conjunto de compromissos de ação da política econômica, sinaliza-se indiretamente com a manutenção da política social de Estado – Previdência, Assistência, Saúde e Educação Básica, dentro do marco normativo da proteção dos direitos sociais básicos. Assume-se, por outro lado, uma reforma da previdência de longo prazo, ajustada às tendências demográficas de aumento.

        Nesse sentido, o PAC é uma tentativa de equacionar a questão fundamental que se coloca, hoje, para a economia brasileira: como acelerar e sustentar o crescimento e, simultaneamente, reduzir a pobreza e a desigualdade social, preservando a estabilidade de preços e avançando progressivamente no desendivida mento do Estado. Objetivos que, em muitos casos, são contraditórios e cuja compatibilização envolve enorme complexidade.

Outro ponto de discutível consistência macro-econômica no Programa é a restrição de que a despesa de Pessoal não pode crescer acima de 1,5% em termos reais no período 2007-2012.

Com crescimento de 5% AA, alavancado principalmente pelo setor público E essa meta restrita bloqueia a recomposição de quadros da administração, reajustes salariais no nível do incremento do produto real etc., que podem interferir muito negativamente na gestão do PAC.

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